Como mencionei, há anos me interesso pelo tema da Cidadania Italiana e procuro informações sobre as origens italianas da minha família. No meu caso, tenho vários ramos para procurar, pois pai e mãe são filhos de descendentes de italianos. Meu “primeiro italiano”, no caso, seria um dos meus bisavós (tanto paternos quanto maternos).
Desde que descobri que, de acordo com as leis italianas, quem descende de um italiano também é italiano, passei a pesquisar sobre esses antepassados.
Viajar para a Italia (o que infelizmente fiz “tarde” na vida) só aguçou ainda mais esse meu desejo. Me apaixonei pela Bella Italia e pelo fato de que cada pedrinha de calçamento sob nossos pés naquela terra linda guarda a nossa história como humanidade e a minha especificamente como família.
No meu caso, encontrei mais “facilmente” os antenatos pelo lado de minha mãe. O interessante é que inicialmente achei que isso seria um problema, porque até 1947 as mulheres italianas não transmitiam a cidadania. Mas a minha mãe chega à linha antes de 1947 e a transmissão é por seu pai e eu, que seria a próxima mulher na linha de transmissão, nasci após esse período, portanto nosso processo podia seguir normalmente pela família dela.
Eu coloquei o facilmente ali em cima entre aspas porque não foi nada fácil, já que comecei a pesquisar quando a internet não era tão rica de informações e disponível como é hoje. Foram anos. Vou fazer um elenco dos recursos que usei em um outro post, para quem ainda está nessa fase.
E depois que consegui encontrar, passei por mais alguns anos de “inatividade”, mesmo com os dados em mãos, por não entender corretamente o processo.
Por isso, resolvi usar este espaço para passar as informações que tenho e, quem sabe, ajudar alguém que queira seguir esta rota.
Para quem está chegando, Benvenuto! Esta é minha história italiana.